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Jerónimo: "Por que é à uma e não às três" o recolher obrigatório?

07 de janeiro de 2021 às 14:37

"Não sou capaz, mesmo pessoalmente, de compreender em que é que isso contribui", disse o líder comunista, apelando a medidas concretas e não restrições.

O líder comunista, Jerónimo de Sousa, questionou hoje a razão de ser das restrições impostas pelo Governo para combater a propagação da pandemia de covid-19, nomeadamente o recolher obrigatório às 13:00 nos fins de semana.

"Não sou capaz, mesmo pessoalmente, de compreender em que é que isso contribui. Por que é à uma [da tarde] e não às três [da tarde]? É um critério que ainda está por avaliar os seus efeitos", afirmou o secretário-geral do PCP.

Jerónimo de Sousa respondia a perguntas dos jornalistas após um contacto com trabalhadores dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Resíduos (SIMAR) Loures/Odivelas.

"São possíveis medidas concretas em vez de restrições, que podem justificar-se nalgumas situações, mas noutras... o que sinto, nesta vida em que ando, é que as pessoas não percebem como as condicionam, trabalhadores e pequenos e médios empresários, por exemplo", disse.

Na quarta-feira, após ter ouvido o Governo e obtido autorização da Assembleia da República, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou a renovação do estado de emergência por mais oito dias, até 15 de janeiro.

O Governo deve decidir hoje, em reunião do Conselho de Ministros, as medidas concretas a adotar, podendo, segundo o chefe de Estado, "ponderar se é de manter a ideia originária de ser um estado de emergência intercalar ou se é preciso agravar o estado de emergência".

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