Israel é o segundo país com mais pedidos de nacionalidade portuguesa
Desde 2015 que os descendentes de judeus sefarditas portugueses têm o direito à nacionalidade, já foram feitos 112.297 pedidos.
Mais de 112 mil israelitas pediram a nacionalidade portuguesa até maio de 2022 através do regime especial para concessão de nacionalidade a descendentes judeus sefarditas portugueses.
A lei aprovada em 2013 começou a ter efeitos práticos em 2015 e garante o direito da nacionalidade portuguesa aos descendentes de judeus sefarditas, que tiveram de abandonar o país no final do século XV após receberem uma ordem de expulsão.
Espanha teve uma lei semelhantes mas que apenas vigorou entre outubro de 2015 e dezembro de 2019 e por isso foi a partir desse momento que Portugal começou a atrair cada vez mais as atenções dos israelitas que procuram uma entrada na Europa e uma alternativa aos conflitos da região.
Segundo os dados fornecidos pelo Ministérios da Justiça aoPúblicoem 2019 o número de requerimentos de nacionalidade por parte de descendentes de sefarditas encontrava-se em 13.995 e desde 2018 que os israelitas só ficam atrás dos brasileiros no que toca aos pedidos de nacionalidade.
Os últimos dados conhecidos são de maio de 2012 quando 167.530 descendestes de sufragistas tinham pedido a nacionalidade portuguesa, 112.297 são israelitas. Israel é assim o país com mais pedidos ao abrigo desta lei, representado 67% dos mesmos.
Em abril o governo anunciou que pretendia acabar com o regime especial para concessão de nacionalidade a descendentes judeus sefarditas portugueses no final deste ano mas tendo em conta a discussão na especialidade a medida só será aplicada em 2024.
Atualmente o passaporte português é considerado o sexto mais valioso do mundo pela Henley Passport Indez, que classifica os passaportes que permitem mais deslocações a outros países sem ser necessário um visto.
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