Governo quer reduzir cirurgias da obesidade
Hospital de Évora, Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, Entre o Douro e Vouga e o Hospital de São João, no Porto são os que apresentam mais tempo de espera
O Ministério da Saúde vai avançar com um programa para reduzir as listas de espera nas cirurgias da obesidade e disponibilizar 12 milhões de euros para operar dois mil doentes em 2017.
De acordo com a edição desta terça-feira do Diário de Notícias, até Junho havia 1.493 doentes à espera, sendo que há muitas pessoas que esperam dois anos pela cirurgia. "Está a ser estudado um programa de financiamento específico a integrar no contrato-programa a estabelecer com os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), incentivando-se a resolução destes casos, recriando um programa que já existiu e foi suspenso recentemente", adiantou uma fonte do gabinete do Ministério da Saúde ao jornal.
"Prevê-se que inclua cerca de dois mil utentes (o que significaria um crescimento superior a 30% face a 2016), o que representará uma verba de cerca de 12 milhões anuais, adiantou o gabinete de Adalberto Campos Fernandes aoDN.
Segundo o ministério, "são abrangidas por este programa de financiamento as instituições reconhecidas pela Direcção-Geral da Saúde, como centro de tratamento ou de elevada diferenciação para o tratamento cirúrgico da obesidade grave".
ODN revela ainda dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS), relativos a Abril, Maio e Junho, que dos 20 hospitais que apresentam tempos de espera, oito têm tempos de espera superiores aos máximos recomendados de 270 dias para doentes de prioridade normal.
Nesta lista, destaque para o hospital de Évora com 703 dias de espera (quase dois anos), o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho com 326 dias, Entre o Douro e Vouga (326), o Hospital de São João, no Porto (360).
ODNindica ainda que o "Sistema de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgias mostra que 2015 terminou com 1.289 doentes a aguardar operação".
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