Governo dá suplemento de 20% aos médicos em regime de dedicação plena
Proposta do Governo dá, na prática, mais 573 euros brutos por mês. Mas horas extraordinárias a cumprir pelos médicos passam das 150 para as 350.
O Governo quer garantiu um suplemento de 20% de salário aos médicos que trabalhem no regime de dedicação plena, mantendo as 40 horas semanais. Se decidirem passar a trabalhar 35 horas semanais, os profissionais irão subir uma posição na tabela de remunerações, avança o Jornal de Notícias.
Com a revisão calculada sobre o ordenado base para um médico a fazer 40 horas semanais, um clínico em início de carreira pode receber mais 573 euros brutos. Se passar para as 35 horas semanais passa a receber, na prática, mais 107 euros. A estes montantes acresce uma atualização salarial imediata de 4,5%, um aumento que fica garantido para os próximos dois anos, até 2025, refere o diário.
No entanto, o regime de dedicação plena, apresentado pelo Governo, exige que os médicos façam até 350 horas extra por ano, mais do dobro das atuais 150 horas.
O ministério liderado por Manuel Pizarro rejeita ainda baixar para 12 horas o horário semanal nos serviços de urgência, mantendo as atuais 18 horas semanais. Para os médicos que não fazem urgência, a dedicação plena implica que façam um período a mais de consulta, cirurgias ou exames por semana.
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