Estado não vendeu nenhuma propriedade da Bolsa das Terras
Criada em 2012 para contrariar o abandono dos terrenos agrícolas, o Estado só conseguiu arrendar 36 das suas propriedades, não tendo vendido uma única.
A Bolsa das Terras foi um programa bem recebido no papel, mas com pouca implementação prática. Criado em 2012 para combater o abandono dos terrenos agrícolas públicos e privados, vendendo-os ou arrendando-os, o Estado comprometia-se a ajudar quem quisesse cultivar terra, dando-lhes acesso aos terrenos. Mas passados dez anos, a Bolsa foi capaz de arrendar apenas 36 terrenos pertencentes ao Estado, não vendendo um dos únicos seis mil que tem,avança o jornal Público.
Já as entidades e institutos públicos classificados como "outras entidades públicas" venderam 21 parcelas e arrendaram 15, somando 4624 hectares, enquanto as autarquias não venderam nenhuma e arrendaram 20, num total de 90 hectares, escreve ainda o diário.
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