Direção Nacional da PSP vai abrir inquérito à manifestação no Capitólio
O protesto não autorizado foi realizado durante o debate eleitoral entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, líderes do PS e da AD, respetivamente.
A Direção Nacional da PSP informou que vai abrir um processo de inquérito à manifestação não autorizada de polícias, que aconteceu esta segunda feira-feira, junto ao Capitólio. O objetivo é apurar as circunstâncias em que decorreu o desfile e o eventual envolvimento de elementos da PSP.
O protesto foi realizado durante o debate eleitoralentre o líder do PS, Pedro Nuno Santos, e o líder da AD (Aliança Democrática), Luís Montenegro, ambos candidatos ao cargo de primeiro-ministro.
"Tendo em conta o eventual envolvimento de polícias da PSP nesta ação não comunicada, o Diretor Nacional determinou a abertura de processo de inquérito à Inspeção da Polícia de Segurança Pública, com o objetivo de apurar as circunstâncias em que decorreu o desfile e concentração junto ao Capitólio, confirmar a eventual participação de polícias da PSP no referido desfile e concentração (...)", pode ler-se no comunicado da Direção Nacional. Além disso, a PSP informou que os acontecimentos do dia de ontem vão ser comunicados ao Ministério Público.
A Direção Nacional afirma que "fora do quadro legal que regula o direito à reunião e manifestação", alguns manifestantes decidiram dirigir-se ao Capitólio, num desfile "para o qual não existiu qualquer comunicação à Câmara Municipal de Lisboa (CML)".
O protesto não autorizado procedeu a manifestação da polícia na Praça do Comércio, em Lisboa, comunicada à Câmara Municipal de Lisboa "pela plataforma que representa os vários sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e associações socioprofissionais da Guarda Nacional Republicana (GNR)". "A manifestação na Praça do Comércio decorreu sem qualquer incidente e dentro dos limites legais e com civismo", assegura o comunicado.
As ações de protesto dos elementos da PSP e da GNR têm como principal objetivo a melhoria das condições salariais e a atribuição de um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária (PJ).
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