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Covid-19: Portway avisa para perturbações no aeroporto do Porto devido a quarentena de trabalhadores

16 de março de 2020 às 23:11

A empresa pede que os passageiros afetados se informem com as respetivas companhias aéreas das alternativas, mas que não se desloquem ao aeroporto para obter essas informações, usando telefone ou outros canais alternativos.

A Portway avisou, esta segunda-feira, que haverá perturbações na operação doaeroporto do Portodevido à quarentena de trabalhadores, depois de uma funcionária ter sido contagiada pelo novocoronavírus.

Em comunicado, a Portway informa que na sequência do caso positivo de Covid-19 numa funcionária que trabalha no Aeroporto Francisco Sá Carneiro foram rastreadas "todas as pessoas que estiveram em contacto com a colaboradora" e que as autoridades de saúde deram "indicação de quarentena obrigatória a todas as pessoas rastreadas", pelo que terá de haver um ajustamento das operações do aeroporto por falta de trabalhadores.

"A falta das pessoas em causa vai obrigar a um ajustamento temporário das operações no Porto, com consequências que ainda não é possível definir com precisão", refere a Portway.

"Com o objetivo de reajustar ou reagendar operações, a Portway já informou as companhias aéreas suas clientes que os ajustes em causa não vão permitir realizar todos os voos de acordo com a programação existente atualmente", lê-se no comunicado divulgado pela empresa de 'handling' (serviços de apoio aos aviões, como passageiros, bagagem).

A empresa pede que os passageiros afetados se informem com as respetivas companhias aéreas das alternativas, mas que não se desloquem ao aeroporto para obter essas informações, usando telefone ou outros canais alternativos.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com quase 60 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

Portugal registou hoje a primeira morte, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido.

Trata-se de um homem de 80 anos, com "várias patologias associadas" que estava internado há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse a ministra, que transmitiu as condolências à família e amigos.

Há 331 pessoas infetadas até hoje, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde.

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