Terminou a reunião entre Costa e Marcelo
O primeiro-ministro solicitou uma reunião com o Presidente da República às 17 horas. Encontro durou cerca de uma hora e 45 minutos.
António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa encontraram-se cerca das 17 horas, no Palácio de Belém. A reunião foi solicitada pelo primeiro-ministro e serviu para discutir a saída de João Galamba do Governo, após a polémica desencadeada pela divulgação das notas sobre a reunião da CEO da TAP com o Governo e deputados do PS e a recuperação de um computador levado pelo ex-adjunto Frederico Pinheiro. O encontro durou cerca de 1 hora e 45 minutos.
Marcelo Rebelo de Sousa já manifestou que pretende ver Galamba fora do Governo. Contudo, de acordo com o Expresso, António Costa não apresentou uma remodelação profunda ao Presidente da República.
De acordo com o jornalObservador, Costa reuniu com o seu núcleo de coordenação política do Governo antes de seguir para Belém: esteve com Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, bem como com Fernando Medina, ministro das Finanças, entre outros.
A recuperação do computador atribuído a Frederico Pinheiro, ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, já levou os partidos a pedir esclarecimentos sobre o envolvimento dos serviços de informação.
O Conselho de Fiscalização do SIRP esclareceu hoje que foi por sua própria iniciativa que agiu no sentido de recuperar o computador atribuído a um assessor governamental e que continha informação considerada classificada.
Numa nota hoje divulgada, o Conselho de Fiscalização do SIRP esclarece que, na sequência das notícias vindas a público no passado dia 28, relativas ao envolvimento do SIS na recuperação de um computador portátil do Estado, "de imediato e por sua própria iniciativa, diligenciou no sentido da obtenção da informação necessária ao cumprimento da sua missão de fiscalização".
O portátil em causa esteve atribuído a Frederico Pinheiro, ex-adjunto do ministro João Galamba, que foi demitido na sequência da polémica sobre a entrega de documentos à comissão parlamentar de inquérito sobre a TAP.
Na nota hoje divulgada, o Conselho de Fiscalização do SIRP informa ainda que a sua atividade é, "por força da lei, classificada e reservada".
Com Lusa
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