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Chefes de equipa da MAC exigem conhecer número de contratações

26 de julho de 2018 às 20:52

Os funcionários demissionários da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, recordam que a situação de falta de clínicos não está resolvida.

Os chefes de equipa demissionários da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, exigem saber quantos profissionais vão ser contratados e recordam que a situação de falta de clínicos ainda não está resolvida.

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Maternidade alfredo da Costa encerra até ao final do ano
Foto: Sábado
Foto: Pedro Catarino
Foto: Getty Images

Segundo Teresinha Simões, uma das médicas demissionárias, duas semanas depois da apresentação do pedido de demissão ainda não está claro quantos médicos serão contratados para o reforço das equipas da Maternidade Alfredo da Costa (MAC).

A médica diz que está em curso a contratação de três profissionais, mas que ainda não foi efectivada. Entretanto, no concurso hoje aberto pelo Governo para contratar recém-especialistas surgem duas vagas em ginecologia e obstetrícia para o Centro Hospitalar Lisboa Central, a que a MAC pertence.

Segundo disse à agência Lusa Teresinha Simões, os profissionais ainda não compreenderam se as duas vagas agora abertas acrescem ou não aos três profissionais a contratar.

Contudo, a coordenadora do serviço de urgência da Maternidade, Clara Soares, garantiu à agência Lusa que "a resolução da situação está em curso" e que os três contratos que se encontram em processo são independentes das duas vagas para recém-especialistas.

A coordenadora acrescentou ainda que foi avançada ainda uma quarta contratação, cuja proposta está em avaliação.

Os chefes de equipa de ginecologia e obstetrícia da MAC continuam a ponderar deixar de fazer horas extraordinárias se a situação não for esclarecida e resolvida, o que tornaria o serviço inoperacional.

Mas Teresinha Simões indica que os profissionais vão aguardar mais uns dias por esclarecimentos e pela concretização efetiva de uma solução.

Os chefes de equipa de ginecologia e obstetrícia da MAC apresentaram a 11 de julho a demissão, embora a administração tenha dito então que a situação estava "controlada e ultrapassada".

Os profissionais que assinaram e entregaram a carta, a que a agência Lusa teve acesso, indicam que há falta de recursos humanos e que os profissionais estão exaustos.

Na mesma altura, os chefes de equipa da MAC anunciaram que deixariam de fazer horas extraordinárias a partir do fim do mês, tornando "inoperacional o serviço de urgência", se não for resolvida a falta de pessoal.

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