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Apreendidos 10 quilos de heroína e detidos seis suspeitos em operação internacional

31 de outubro de 2020 às 12:32

Na operação estiveram envolvidas a Albânia, Áustria, Bósnia Herzegovina, Bulgária, Croácia, Estónia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Kosovo, Letónia, Lituânia, Holanda, República da Macedónia do Norte, Montenegro, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia e Espanha, além da Frontex, a Europol e a INTERPOL.

A GNR deteve em Portugal, em outubro, seis suspeitos de tráfico de droga e apreendeu uma tonelada de haxixe e dez quilos de heroína no âmbito de uma operação internacional de investigação liderada pela FRONTEX, foi este sábado anunciado.

Num comunicado, a Guarda Nacional Republicana (GNR) informa que a referida operação internacional, que decorreu em 22 países europeus entre 12 e 23 de outubro, permitiu apreender no total 1.676 quilos de droga, 350 veículos roubados, 1.000 peças auto, 400.000 cigarros e deter 41 suspeitos.

"A operação possibilitou ainda deter 13 pessoas nos diversos países por auxílio à migração ilegal e detetar 2.986 migrantes que eram transportados em reboques e em pequenos barcos, muitas vezes roubados, no mar Adriático e ainda a apreensão de mais de 600 quilos de haxixe, a detenção de 22 suspeitos de tráfico de estupefacientes e a deteção de 400.000 cigarros ilegais", adianta o comunicado.

Em cooperação com a indústria privada, incluindo a indústria automóvel, fabricantes de barcos, empresas de aluguer e 'leasing', os agentes de controlo das fronteiras externas da União Europeia (UE) impediram que muitos veículos e barcos fossem contrabandeados, afirma o comunicado, acrescentando que, na Grécia, a polícia apreendeu 15 carros alugados que eram alvo de uma tentativa de contrabando para fora da União Europeia (UE).

A operação internacional "Join Action Days Mobile 3", liderada pela FRONTEX (Agência Europeia da Guarda Costeira e de Fronteiras), tinha como objetivo investigar o roubo e o contrabando de veículos ocorridos no último mês em toda a Europa, adianta a GNR.

Na operação estiveram envolvidas a Albânia, Áustria, Bósnia Herzegovina, Bulgária, Croácia, Estónia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Kosovo, Letónia, Lituânia, Holanda, República da Macedónia do Norte, Montenegro, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia e Espanha, além da Frontex, a Europol e a INTERPOL.

A operação foi coordenada sob a égide da Plataforma Multidisciplinar Europeia contra as Ameaças Criminais como parte do Ciclo Político da UE, um plano de quatro anos para a luta contra o crime grave e organizado, que reúne autoridades policiais e de aplicação da lei dos Estados-Membros da UE, agências europeias e organizações internacionais para reforçar conjuntamente as fronteiras europeias e a segurança interna.

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