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André Silva e a posição do PAN: "Não somos um partido de Governo, não queremos estar no Governo"

06 de outubro de 2019 às 13:29

Porta-voz do PAN diz que o partido quer continuar a trabalhar para que "Portugal seja um lugar melhor para se viver".

O líder do Pessoas-Animais-Natureza,André Silva, considerou, este domingo, que o partido vai continuar "a fazer a mesma política que tem feito nos últimos quatros anos", contribuindo para que "Portugal seja um lugar melhor para se viver".

"OPANcontinuará a dizer e a fazer a mesma política que tem feito nos últimos quatro anos, na tentativa de estabelecer pontes com todos partidos políticos, para fazer avançar as nossas propostas, para fazer com que Portugal seja um lugar melhor para se viver", disse André Silva.


O líder do PAN falava à imprensa depois de exercer o seu direito de voto numa escola, em Lisboa. Sereno e tranquilo, André Silva voltou a referir que o PAN não é um partido de Governo, que "não é tempo de o PAN estar no Governo".

"Aquilo que dizemos é que não somos um partido de Governo, não queremos estar no Governo, não é o tempo de o PAN estar no Governo", frisou, acrescentando que "é o tempo do PAN crescer, consolidar e aprofundar algumas matérias", de modo a estabelecer "pontes com todos os partidos".

Sobre a noite eleitoral, André Silva revelou-se confiante com o resultado eleitoral.

"Vou esperar por um resultado, que espero, que seja bom, logo", adiantou o porta-voz do PAN, sublinhando que está confiante "que a taxa de abstenção se reduza".

Para André Silva, a redução da taxa de abstenção é o que o "deixaria mais alegre".

"Estou confiante que a taxa de abstenção se reduza, estou confiante que os portugueses vão às urnas, que consigam ir votar, que tenham vontade de ir votar. O que me deixaria mais alegre, mais feliz, é que a taxa de abstenção se reduzisse e que os portugueses fossem mais às urnas no dia de hoje do que foram nas últimas eleições", contou.

De acordo com o líder do PAN, o partido contribuiu para uma campanha "esclarecedora" por forma a reduzir a taxa de abstenção.

"Penso que contribuímos para uma campanha esclarecida e, acima de tudo, para reduzir a abstenção, é isso que são as minhas expectativas para o dia de hoje, mais do que os resultados, que espero que sejam positivos", concluiu André Silva, que votou pelas 11h15.

Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo.

Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições de hoje 10.810.662 eleitores, mais cerca de 1,1 milhões do que nas anteriores legislativas, em 2015, devido ao recenseamento automático no estrangeiro.

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