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Aliança: Santana Lopes com desafio "especial" mas sem "pieguices"

09 de fevereiro de 2019 às 12:13

O novo partido de Santana Lopes arrancou com um congresso em Évora este sábado.

O fundador doAliança, Pedro Santana Lopes, considerou este sábado um desafio "especial" e com "emoção", mas "sem pieguices", o congresso do partido que arrancou em Évora e manifestou-se "virado para o presente e para o futuro".

"É especial, é muito especial, mas sem pieguices, sem pieguices. Mas com certeza que dá alguma emoção", afirmou o líder do Aliança, em declarações aos jornalistas, à entrada para o congresso fundador do partido.

Questionado se tem alguma nostalgia do PPD/PSD, partido que chegou a liderar e do qual saiu em agosto do ano passado para, depois, criar o Aliança,Santana Lopesdisse que não.

"Gosto de honrar todos aqueles com quem partilhei combates e respeitá-los e, por isso, ninguém me ouve, nem ouvirá, dizer mal das 'casas' onde já estive", afirmou, frisando que, agora, está "todo virado para o presente e para o futuro".

À entrada para a Arena d'Évora, que, até domingo, é "palco" do congresso do Aliança, Pedro Santana Lopes manifestou-se "bem-disposto" perante "este momento extraordinário, de uma realização exigente, de um partido que nasceu há três meses e tal".

"Ainda não entrei, mas dizem-me que o que está lá dentro é a prova dessa capacidade de trabalhar" e "trabalhar muito", vincou, insistindo tratar-se de "um momento especial".

Para o líder do partido, "cada novo desafio" acarreta "uma responsabilidade maior" e "construir algo de novo é fascinante, mas é uma exigência muito grande".

"É mais cómodo, talvez, estar numa instituição grande, que já existe" e "que tem tudo ou quase tudo", comparou.

Mas "também é mais bonito ainda", argumentou Santana Lopes, que disse gostar de ver a intervenção política "pelo lado mais bonito".

"A corrupção, a falta de respeito pelos mandatos, o esquecimento das promessas, os combates estéreis, esse é o lado feio da política e da vida", afirmou.

Por outro lado, "o lado bonito da política é sermos capazes de lutar por aquilo em que acreditamos", pelas "nossas convicções", acrescentou.

"E espero que, enquanto tiver força, seja capaz de lutar por aquilo em que acredito. Depois, onde lutamos depende da vida. Temos é de não mudar de ideias, a não ser aquilo que a evolução dos tempos força", frisou.

Questionado pelos jornalistas sobre o Aliança não corre o risco de se tornar o partido dos desencantados, Santana Lopes rejeitou tal ideia.

"Não, vai ver neste congresso, um partido de gente encantada com as suas convicções e com o presente e o futuro".

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