Serviços prisionais admitem défice de guardas devido a greve à hora da fuga de Alcoentre
Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais recusou-se a indicar quantos profissionais se encontravam a trabalhar.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) admitiu esta terça-feira que, devido a uma greve às horas extraordinárias, havia um défice de guardas ao serviço quando, na segunda-feira,fugiram da prisão de Alcoentredois reclusos, já capturados.
"A DGRSP […] reconhece que à hora que se verificou a evasão no Estabelecimento Prisional de Alcoentre havia um deficit de elementos do Corpo da Guarda Prisional ao serviço, em função da greve às horas extraordinárias que aí está a decorrer", refere, em resposta escrita à Lusa, fonte oficial do organismo.
A mesma fonte escusou-se a indicar, por razões de segurança, quantos profissionais se encontravam a trabalhar.
Dois homens portugueses, de 37 e 44 anos, fugiram pelas 18h20 de segunda-feira do Estabelecimento Prisional de Alcoentre, no concelho de Azambuja, no distrito de Lisboa, tendo sidocapturados hojepela GNR, pelas 06h40, perto de Espinheira, a cerca de quatro quilómetros da prisão.
Os dois reclusos encontram-se condenados por tráfico de droga e roubo, a penas de cinco anos e oito meses e de quatro anos e nove meses.
Edições do Dia
Boas leituras!