Sábado – Pense por si

António José Vilela
António José Vilela
18 de julho de 2019 às 05:30

Magna Cum Laude & banalidades

Embalado, o meu amigo atirou-se aos pedagogos da socialização e da felicidade, aos defensores da construção do indivíduo. Não foi contido nos qualificativos: “Em teoria, eu posso passar um burro cheio de boas atitudes”

"Tudo está na educação. O pêssego dantes era uma amêndoa amarga; a couve-flor não é mais do que uma couve que andou na universidade." No meio de uma conversa de café com um amigo professor, o homem lançou-se em deambulações destas. Depois de citar o escritor Mark Twain (de rompante, levando-me a ir à Net ver o raio da frase exata), voltou à realidade de hoje. "E se um dia os cursos superiores se adequarem de vez à avaliação do ensino obrigatório?"

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Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.