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Escrever notícias credíveis, investigar informação para reportagens sérias ou entrevistar alguém de forma rigorosa custa uma pequena fortuna. Escrever inverdades e influenciar agendas políticas ou económicas é muitíssimo mais barato
Em 2020, a verdade custa os olhos da cara mas as mentiras estão ao preço da chuva. Se procurarmos notícias, reportagens e entrevistas online no New York Times (NYT), no Washington Post, na New York Review of Books ou no Times britânico, necessitamos de assinaturas pagas para acedermos a elas. Caso se queira pesquisar as notícias, reportagens e entrevistas da Fox News, do Daily Wire ou da Breitbart, elas surgem-nos de graça, sem restrições de consulta. Escrever notícias credíveis, investigar informação para reportagens sérias ou entrevistar alguém de forma rigorosa custa uma pequena fortuna. Requer uma equipa de profissionais qualificados, obriga a pagar a jornalistas experientes e talentosos, exige uma constante autovigilância. Escrever inverdades - esse eufemismo contemporâneo para a mentira desbragada - e influenciar agendas políticas ou económicas é muitíssimo mais barato. Como descreve Nathan J. Robinson num artigo obrigatório publicado há dias na revista Current Affairs, que dirige, é a coisa mais fácil do mundo ter livre acesso a um artigo do site Infowars onde se sugere que o National Institutes of Health norte-americano admitiu que os telemóveis 5G podem causar o novo coronavírus. Mas é preciso investir tempo e dinheiro para aceder ao trabalho de investigação do NYT onde se enumeram as razões pelas quais o rastreio do contágio de Covid-19 está a falhar nos EUA.
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.