A cura para os nossos males não existe (o título desta crónica é um bocadinho desonesto). Mas há um intuito, e uma esperança: num mundo onde a sordidez da realidade ultrapassa a ficção – ex-primeiro-ministro acusado de fraude fiscal e corrupção, ex-director do maior jornal português a deleitar-se na intimidade de defuntos, biliões de euros dos contribuintes para salvar os bancos que recusam conceder créditos às microempresas e PMEs dos mesmíssimos contribuintes, mulheres morrendo todos os dias às mãos dos maridos –, as histórias talvez sejam a única coisa que nos pode salvar.

A cura para os nossos males

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