Sábado – Pense por si

José Pacheco Pereira
José Pacheco Pereira Professor
22 de março de 2020 às 13:00

Viver na ficção científica

Fui sempre um bom consumidor de filmes catástrofe. Algumas das cenas desses filmes podemos vê-las hoje: ruas, cidades, habitualmente cheias de multidões, desertas. E depois o medo, o ancestral medo da peste

Nunca achei que a melhor designação para o género conhecido como "ficção científica" fosse mesmo "ficção científica". Na verdade, os melhores livros do género têm pouco de ciência e muito de ficção criativa tradicional, social, política, filosófica. A parte científica acabava por ser quase sempre distópica, e em muitas histórias de máquinas, de robots, o que estava mal não era o hardware, mas sim o software. E esse problema era mais a "humanização" das máquinas, que aprendiam com os humanos a serem egoístas, violentas e cruéis, do que a "maquinização" dos humanos, que também havia como Charlie Chaplin percebeu nos Tempos Modernos.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Por nossas mãos

A magia de como cortar o IRC

Em 2022, um artigo científico comparou 441 estimativas de 42 diferentes estudos. A sua conclusão foi de que não podem rejeitar a hipótese de uma descida de IRC não ter impacto no crescimento. Isto quer dizer que, mesmo depois de 441 estimativas, não podemos ter a certeza que exista.