Sábado – Pense por si

José Pacheco Pereira
José Pacheco Pereira Professor
25 de janeiro de 2024 às 20:00

As próximas eleições como um cortejo de forças e fragilidades

Junto de cada eleitor que não é abstencionista, há outras pessoas que conhecem essa escolha, que sabem depois das eleições se ele “ganhou” ou “perdeu”, e o próprio sente a sua posição social, em casa, no emprego, nos círculos de amizade, como sendo um “ganhador” ou um “perdedor”.

1.Quer o PS, quer o PSD vão às urnas como os partidos dominantes da governação em Portugal praticamente desde a estabilização da democracia. Ambos estiveram longos anos na governação e revezaram-se no poder, com ou sem aliados, ambos moldaram a democracia portuguesa, ambos representam um certo status quo do poder. Em muitos aspectos da dinâmica política, particularmente com o crescimento de oligarquias internas, estes partidos sofrem dos mesmos problemas e dificuldades. Não são iguais, nem na base social, nem no estilo, nem na implantação nacional, nem na história, mas são parecidos. E essa parecença fá-los sofrer de perversões muito semelhantes.

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