A nostalgia da pompa e circunstância, que desapareceu em grande parte nas repúblicas e nas monarquias laicizadas, ainda fascina muita gente que parece necessitar de um espectáculo desta natureza, um royal reality show.
…não com a Rainha histórica, que merece discussão e análise, mas com a densidade de símbolos, e com a parafernália de encenações, vestuários, rituais, que tornam a monarquia inglesa a última monarquia do mundo que se toma a sério. E, isso é que é interessante, que muita gente toma a sério. Na verdade, a nostalgia da pompa e circunstância, que desapareceu em grande parte (só em parte) nas repúblicas e nas monarquias laicizadas, ainda fascina muita gente que parece necessitar de um espectáculo desta natureza, um royal reality show. Presumo que se questionados por uma escolha entre monarquia e república a esmagadora maioria diria que é republicana. Mesmo no Reino Unido há muito mais republicanos do que parece nestas cerimónias de adulação colectiva, mas a associação identitária com uma Rainha que nunca foi muito amada, mas morreu em santidade, faz parte das “particularidades dos ingleses” como a excentricidade de Boris Johnson ou a existência do partido mais bizarro da Europa, o Monster Raving Looney Party, obra do “Screaming Lord Sutch”. Mas já chega, não?As críticas que me entram por um ouvido e me saem por o outro
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.