Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
11 de março de 2024 às 00:27

Seis notas rápidas sobre os resultados eleitorais

A vitória curta da AD. A queda estrondosa do PS. A noite de glória do Chega. O adulto da sala da esquerda. E o fenómeno dos 100 mil votos num partido inexistente.

1. Luís Montenegro vence as eleições sem gerar um grande entusiasmo. Após oito anos de governação do Partido Socialista (PS), que desbaratou em dois anos uma maioria absoluta, o líder da AD não conseguiu gerar uma onda de mudança avassaladora. Criou uma pequena maré, suficiente para vencer e formar um governo minoritário, provavelmente com a IL, aproximando Portugal do que acontece em muitos outros países europeus: executivos obrigados a uma negociação constante para aprovar orçamentos e passar medidas. Tem até agora cerca de 1.800.000 votos. Apenas mais 160 mil do que, há dois anos, obtiveram o PSD de Rui Rio juntamente como o CDS separados: 1.679.000.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.