Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
05 de março de 2021 às 20:00

O partido que apaga (ou esconde) a memória

Assinalar os 100 anos podia ser uma oportunidade para o PCP fazer aquilo que ao longo da história exigiu a tantos dos seus militantes mais corajosos: fazer uma autocrítica e lidar com o seu passado.

O final da década de 1930 foi uma época estimulante para o setor intelectual do PCP. A partir da universidade, um grupo de jovens comunistas escrevia no jornalO Diabo, mobilizava uma série de movimentos como o Bloco Académico Antifascista, o Socorro Vermelho Internacional ou a Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas. Esses mesmos jovens reuniam-se periodicamente em encontros que ficaram conhecidos como os Passeios o Tejo, nos quais discutiam cultura e política, e viriam a apoiar a reorganização do Partido Comunista Português (PCP) na década de 1940. 

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