Sábado – Pense por si

Nuno Rogeiro
Nuno Rogeiro
04 de novembro de 2018 às 17:00

Cavaco e a geringonça

É preciso ler nas entrelinhas, e até ao fim. Muitas das passagens do segundo volume de Cavaco Silva continuam a ser intrigantes, mas outras aparecem como singelamente esclarecedoras. E há coisas menos notadas, mas explosivas. No fundo, é o testemunho de um homem que viu, espantado, crescer uma nova forma de fazer política

Talvez involuntariamente, o último volume de memórias de Aníbal Cavaco Silva lança uma discussão importante sobre o rumo da política partidária, em Portugal e no mundo. Embora diga que António Costa lhe explicou não "haver condições" para um governo PSD, PS e CDS, ou mesmo só PSD e PS, não elabora este tema.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.