Com o embuste da ampliação do CV, vários festivais, eventos culturais e desportivos, instituições públicas, universidades, empresas, jornais, revistas, estações de televisão e de rádio, etc., usam e abusam de voluntários e estagiários a quem não pagam um único cêntimo pelas tarefas que asseguram
Há alguns anos, convidaram-me para escrever um texto que integraria uma obra que seria publicada pela Imprensa Nacional/Casa da Moeda. Antes de dizer sim ou não, perguntei qual seria a contrapartida financeira por esse meu trabalho, ao que me responderam, balbuciando: "Bem, trata-se de publicar na Imprensa Nacional…" Depois de, durante vários segundos, me fazer de parvo (nunca conheci ninguém que conseguisse fazer-se de parvo com tanta facilidade como eu), e perante a insistência bacoca do meu interlocutor sobre as vantagens, para o meu curriculum, de publicar numa editora como a Imprensa Nacional, retorqui que valorizava mais a ideia de ter o meu frigorífico cheio todas as semanas que a própria existência de uma editora prestigiada como a Imprensa Nacional. A equipa universitária que estava a coordenar o livro, note-se, trabalhava no âmbito de um projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?