Sábado – Pense por si

Fernando Esteves
Fernando Esteves Editor da SÁBADO
29 de junho de 2016 às 16:16

O dia em que Bárbara Guimarães descobriu a careca a Carrilho

Descobrimos ontem que para Carrilho a verdade será tão serpenteante como o acordeão de Quim Barreiros

Em 2006, seis meses após umas eleições autárquicas em que conseguiu o feito de ser derrotado por Carmona Rodrigues, Manuel Maria Carrilho escreveu um livro com o nobre objectivo de sublimar a frustração que lhe provocara o facto de ter sido vencido por um candidato a quem até o pato Donald ganharia. Pomposamente intitulada "Sob o Signo da Verdade", a "obra" critica severamente a comunicação social, apontada como grande responsável pela dor de cotovelo de que visivelmente Carrilho padecia naquele momento.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

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