Eduardo Cabrita transformou-se no passageiro do vírus da arrogância, que pode ser fatal a um PS em plena campanha. A um PS que já foi, em parte, amassado nas autárquicas por uma soberba do mesmo género.
O lugar de ministro da Administração Interna é, desde sempre, uma espécie de cadeira eléctrica, independentemente da habilidade política, inteligência ou competência do ocupante (ou passageiro) do lugar. É um ponto sensível de exercício do poder de Estado numa das suas componentes mais delicadas, onde se traça uma das fronteiras entre democracia e ditadura, entre liberdade e controlo social. É aqui, a par da Defesa, que o Estado pode exercer o seu monopólio clássico sobre a violência, transformando-o num alicerce de segurança para o País e a colectividade, para os cidadãos. Espera-se de um ministro da Administração Interna que seja um produtor de confiança, de respeito pela legalidade e pelos princípios básicos de um Estado de Direito Democrático. Que sossegue os seus concidadãos através de uma boa gestão das forças policiais, que não fique refém de obscuros interesses que, por vezes, atravessam as profundezas dos bastidores políticos para transformar o poder próprio do aparelho repressivo do Estado num instrumento de pura delinquência.
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.