Sábado – Pense por si

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso
28 de abril de 2016 às 08:00

A zanga de Aznar

A política serve-lhes como palco, como meio de poder e riqueza, nunca como obrigação ética, dever de transparência, serviço público

O antigo primeiro-ministro espanhol Aznar deu há dias um raspanete público a Mariano Rajoy por as finanças fiscalizarem uma empresa sua. As finanças existem em todo o lado para extorquir dinheiro ao cidadão comum, para aplicarem regras de puro confisco aos contribuintes que não podem discutir os seus assuntos com o ministro da tutela (como fez Aznar), mas não para perseguir as fugas de pessoas com relevantes serviços prestados à pátria, que é mais ou menos a ideia que quase todos os ex-primeiros-ministros ou Presidentes têm de si próprios.

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