A mais de um ano das próximas eleições presidenciais está a ser lançada, como habitualmente, uma série de nomes de potenciais candidatos a ocupar o cargo de chefe de Estado. Alguns deles são regularmente aventados como eventuais presidenciáveis, mesmo que no final nunca vão a jogo, servindo essa indicação para manter uma importância artificial no comentariado. Outros, com um fraco currículo político lançaram-se à discussão através de um amigo bem colocado ou de uma entrevista oportunamente amigável para testarem como a sociedade civil e a bolha político mediática reagem. Alguns andam há anos em campanha disfarçada. Uns poucos veem a comunicação social insistir na sua eventual candidatura mesmo que, por mais de uma vez, tenham já dito que chegar a Belém não faz parte dos seus planos.