Sábado – Pense por si

António José Vilela
António José Vilela
18 de dezembro de 2024 às 18:00

O PCP ainda mora aqui, mas até quando?

O PCP deixou de conseguir ligar-se aos anseios da larga maioria dos portugueses e está em processo acelerado de extinção. E a culpa disso assenta sobretudo nos próprios comunistas e não em forças exteriores ou na “ofensiva anticomunista”.

A pergunta tem duas respostas, uma mais simples, que dirá que enquanto existir um comunista vivo o partido resistirá, lembrando que a ditadura do Estado Novo levou os militantes na clandestinidade a irem buscar forças ao âmago até conseguirem a vitória. A outra resposta, a que realmente espelha a realidade atual, é: ao contrário do que sucedia em ditadura e depois também nos primeiros anos de Democracia, o PCP foi deixando de conseguir ligar-se aos anseios da larga maioria dos portugueses e está em processo acelerado de extinção. E a culpa disso assenta sobretudo nos próprios comunistas e não em forças exteriores ou na "ofensiva anticomunista", como se ouviu dizer a vários militantes de relevo no XXII Congresso do partido, inclusive ao secretário-geral Paulo Raimundo, que referiu que "sempre houve uma ofensiva ideológica", mas que hoje terá uma maior "dimensão, meios e instrumentos ao seu serviço".

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