Sábado – Pense por si

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada
02 de setembro de 2025 às 23:00

Marcelo, o cripto-populista “aquém do sonhado”

Nenhum candidato se reclama herdeiro da proximidade e da selfie, pelo contrário. Ninguém quer herdar o maior legado de Marcelo.

Marcelo Rebelo de Sousa disse na universidade de Verão do PSD: “O que eu gostaria de deixar, provavelmente aquilo que talvez deixe, é ter sido um presidente de proximidade.” Claramente, isso conseguiu. Disse mais, ilustrando como pretendia atingir esse objetivo: “Tentar aparecer primeiro, onde é necessário aparecer. É um fogo, é um fogo. É um acidente, é um acidente. É um problema na administração pública, é um problema na administração pública.” Queria, explicava, prevenir a “descolagem das pessoas”, e informou os jotinhas ou simpatizantes de que tinha tentado fazer “tudo o que era possível para responder a essa quebra, a essa desvinculação”. E para quê tanto afeto distribuído? Marcelo procurou a “proximidade em todas as circunstâncias, às vezes com riscos, como seja o risco de, para se estar junto das pessoas, estar-se em competição com forças ditas populistas, uma concorrência não querida, não desejável, nem desejada”.

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