Sábado – Pense por si

António José Vilela
António José Vilela
18 de setembro de 2024 às 18:00

Ainda as escutas incómodas

O argumentário das escutas telefónicas malévolas nunca o refere, mas o que vários críticos do MP questionam é as escutas a políticos e a altos responsáveis do poder económico e social. É nestes que o real interesse está centrado.

Vou voltar ao tema que já tinha abordado em junho passado: para a classe política e algum do comentário nacional a questão das escutas telefónicas transformou-se no principal problema da justiça, juntamente com a ação do Ministério Público (MP) e a violação do segredo de justiça. A manipulação ou a ignorância é tanta e tamanha que agora até se argumenta que haverá um descontrolo nas escutas, porque – vejam lá o perigo – a PGR divulgou no parlamento que em 2023 estiveram sob escuta 10.553 telefones. Sim, 10.553 telefones e não pessoas sob escuta, como alguma burrice nacional clamou dizendo que a Democracia está em risco.

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