Sábado – Pense por si

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima Grande Repórter
05 de julho de 2018 às 09:00

Ama-te, Pedro

Santana Lopes está naquela fase da vida que só o escritor Gustavo Santos o pode salvar. “Só aquele que ousa, por sua livre e espontânea vontade, abandonar o rebanho da indolência para fazer o seu próprio destino é que alcançará, verdadeiramente, o total poder da alma que é”

Pedro Santana Lopes anda amargurado. Sorumbático, macambúzio. Já não é "o Pedro". Agora é só Pedro. Um Pedro qualquer que, com a alma em sangue, presume-se, anuncia o (mais um) fim de uma relação com o PPD/PSD. Em boa verdade, Santana Lopes era o único que mantinha uma relação com o PPD/PSD, porque, há muito, que ninguém quer saber do PPD. Mas Santana Lopes é fiel: mesmo no momento de romper, termina a relação com o PPD/PSD e não apenas com o PSD.

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Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.