Sábado – Pense por si

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima Grande Repórter
12 de julho de 2018 às 09:30

Um País de (alegados) corruptos

Só um país profundamente corrupto é que não percebe que, actualmente, a Polícia Judiciária precisa de mais meios humanos para o combate à corrupção. E quando um país é profundamente corrupto, não esperem que quem tem o poder de decisão seja outra coisa

no primeiro governo de josé sócrates (2005-2009), uma das principais prioridades políticas era o combate à corrupção. Tanto assim era que o então ministro da Justiça, Alberto Costa, de cada vez que saía do seu gabinete do Terreiro do Paço, anunciava a entrada de uma centena de inspectores para a Polícia Judiciária. Foram, pelo menos, umas três vezes que o ilustre governante andou a pregar a entrada de tal contingente. Nos corredores, por sua vez, faziam-se contas: se de cada vez que o ministro falava nos cento e tal, eles entrassem mesmo, então a PJ já teria mais 300, e tal, inspectores, número mais do que suficiente, à época, para suprir as carências.

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