Sábado – Pense por si

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes Jornalista
04 de junho de 2018 às 09:00

O ISP não cai na cabeça de Newton

A sucessão de explicações que diferentes membros do Governo vão dando para aumentar o Imposto Sobre os Combustíveis para depois o manterem lá em cima não ilustram só falta de pudor - mostram como, regra geral, a lei da gravidade não se aplica aos impostos.

Em fevereiro de 2016, o governo recém-eleito aumentou o Imposto sobre Produtos Petrolíferos em seis cêntimos por litro. No relatório do Orçamento do Estado para 2017 explicou que a medida servia para "corrigir a perda de receita fiscal" resultante da diminuição dos preços do petróleo. Também disse que era para "ter em consideração os impactos negativos adicionais ao nível ambiental e no volume das importações" causados por combustíveis baratos, mas o leitor acredita nisso por sua conta e risco. O aumento do ISP foi a principal medida dura nesse orçamento.

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