A maior vitória de sempre na secretaria
O famoso caso do “cartel da banca” morreu, como esperado, com a prescrição. Foi uma vitória tremenda da mais cara litigância de desgaste. A perda é coletiva.
O famoso caso do “cartel da banca” morreu, como esperado, com a prescrição. Foi uma vitória tremenda da mais cara litigância de desgaste. A perda é coletiva.
Uma das diferenças entre a brutalidade em Gaza e outras guerras é a nossa proximidade, tácita ou concreta, do lado que está a aplicar a “regra de Hama”.
O símbolo de uma gerontocracia? No mês em que 2,3 milhões de reformados recebem outro bónus haverá milhares de alunos sem professores no regresso às aulas.
A relação de Portugal com o populismo de direita radical é feita de originalidades - e a forma como acabou o cordão sanitário não é uma exceção.
Portugal terá de gastar mais em Defesa? Sim, mas não cumprirá a meta brutal de pôr os gastos nos 5% do PIB, o dobro do que gasta hoje em Educação.
“Nunca houve tantos levados à ruína e nunca o Governo fez tanto para lhe possibilitar [isso]”, aponta um novo livro sobre o jogo nos EUA. Podia ser sobre Portugal.
As imagens de Soares a assinar a adesão à CEE há 40 anos levam-me de volta a um lugar de otimismo sobre o futuro – e de reconhecimento sobre o passado.
O aumento da idade da reforma na Dinamarca para os 70 anos eleva a fasquia desta tendência na Europa, que choca de frente com as expectativas dos mais novos.
Nem toda a aversão ao risco vem da iliteracia. Um bom princípio é saber que a segurança faz perder dinheiro – e tentar, dentro dessa escolha, encontrar o menos mau.
O populismo europeu assente no tom nativista e antissistema tem dificuldade em credibilizar-se. O Chega não é exceção, mas vai tentar mitigar essa fragilidade.
A defesa do Estado Social para “os que merecem”, contra o liberalismo económico, atrai mais do que o voto conservador à direita ou o mero voto de protesto.