"Ooooooohhhhh... greve!!!"
Os dois primeiros dias de aulas perdidos para greves são um prenúncio. Num País envelhecido, quem governa sente menos calor aqui - e vai apagar outros fogos.
Os dois primeiros dias de aulas perdidos para greves são um prenúncio. Num País envelhecido, quem governa sente menos calor aqui - e vai apagar outros fogos.
A sobrevalorização das casas em Portugal, estimada pela Comissão Europeia, não espelha uma bolha, mas uma transformação estrutural do mercado.
A reafirmação autárquica dos partidos do centro, até certo ponto expectável, mostra a importância da proximidade na política para conter o populismo em ascensão.
É possível que o impacto orçamental dos imigrantes, tendencialmente positivo a longo prazo, não seja tão decisivo como se pinta no debate polarizado.
O Novo Banco não encherá só os bolsos da Lone Star: no mundo ligado pela finança, os ganhos vão para bombeiros em LA, polícias em Chicago, professores no Texas
A gafe de André Ventura, um clássico instantâneo, não é só ridícula, nem é só uma piada: mostra dois ingredientes-base, indigestos, da tática do partido.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
O famoso caso do “cartel da banca” morreu, como esperado, com a prescrição. Foi uma vitória tremenda da mais cara litigância de desgaste. A perda é coletiva.
Uma das diferenças entre a brutalidade em Gaza e outras guerras é a nossa proximidade, tácita ou concreta, do lado que está a aplicar a “regra de Hama”.
O símbolo de uma gerontocracia? No mês em que 2,3 milhões de reformados recebem outro bónus haverá milhares de alunos sem professores no regresso às aulas.
A relação de Portugal com o populismo de direita radical é feita de originalidades - e a forma como acabou o cordão sanitário não é uma exceção.