Sábado – Pense por si

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes Jornalista
15 de outubro de 2025 às 23:00

PErto da vista (e da vida), perto do coração

A reafirmação autárquica dos partidos do centro, até certo ponto expectável, mostra a importância da proximidade na política para conter o populismo em ascensão.

O embandeiramento em arco do Chega, que depois do sucesso nas legislativas começou por falar numa meta de 30 câmaras nas autárquicas, juntou-se a uma espécie de sentimento geral: era inevitável que o partido crescesse muito no poder local face aos resultados de 2021. O Chega cresceu, mas ficou-se por três municípios menores (os mesmos que o partido do Eanismo, o PRD, conseguiu em 1985) e por uma manta de vereadores que serão, em muitos casos, menos decisivos do que André Ventura pinta (a gestão autárquica não é como a nacional). É fácil fazer prognósticos no fim, mas a experiência de outros países europeus e as limitações particulares do Chega já sugeriam que os partidos tradicionais do poder – PSD, PS e CDS – resistissem. Há algumas conclusões interessantes a tirar aqui.

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