Sábado – Pense por si

Alberto Gonçalves
Alberto Gonçalves
21 de novembro de 2014 às 11:39

O nascimento de uma nação

Como as colónias não existem enquanto tal, o Zé Que Faz Falta achou absurdos os respectivos brasões florais. Uma perspectiva que, em última instância, levará à demolição do Castelo de São Jorge

Um vereador lisboeta, José Sá Fernandes, decidiu apagar os brasões florais alusivos às ex-colónias que enfeitavam a Praça do Império. Como as colónias não existem enquanto tal, o Zé Que Faz Falta achou absurdo existir a respectiva representação simbólica. É uma maneira de ver as coisas, que em última instância conduzirá à demolição do Castelo de São Jorge (a monarquia caiu há muito), da Ponte 25 de Abril (um emblema do salazarismo), do Cemitério dos Prazeres (um monumento à própria inexistência) e do campo da Tapadinha (se o Atlético existe, não se nota). Entretanto, o presidente da câmara confessou-se "surpreendido" pela novela dos brasões. Tradução: num intervalo da campanha do PS, um assessor mostrou ao dr. Costa os protestos no Facebook e este voltou atrás.

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