Sábado – Pense por si

João Paulo Batalha
João Paulo Batalha
08 de janeiro de 2025 às 07:12

Acabou-se o tempo

Parte dos impostos devidos pela venda das barragens no Douro caducou no final do ano. Portugal caduca a seguir.

A contagem decrescente para um Ano Novo costuma ser uma contabilização esperançosa do futuro, uma antevisão de coisas boas. Mas este ano era difícil. No final de 2024 chegou a zero, sem espanto nem brado, o temporizador que o Movimento Cultural da Terra de Mirandainstalara no seu sitepara a cobrança dos impostos devidos pela venda de seis barragens do Douro, pela EDP, aos franceses da Engie, em 2020. São mais de 400 milhões de euros roubados aos portugueses – e, em particular, aos mirandeses – em imposto de selo e IRS.

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