Este caminho de busca interior que pode ser uma jornada ao encontro dos valores, do propósito ou da razão de ser é, na verdade, o "único" caminho.
O que nos diz este aforismo – "conhece-te a ti mesmo" - inscrito no pátio do Templo de Apolo em Delfos? Há de dizer-nos ditos muito diferentes. Tantos quantos os que ousam ir além de quem julgam ser e procuram um caminho de maior significado na sua vida e, por conseguinte, na vida com os outros. Este caminho de busca interior que pode ser uma jornada ao encontro dos valores, do propósito ou da razão de ser é, na verdade, o "único" caminho. Não que não haja outros, porque os há. Mas por ser o caminho por nós escolhido. Aquele que nos pertence e que é feito dentro do nosso território, aquele que queremos mapear para nos guiar noutras caminhadas. E apesar de este ser o "único" caminho, aquele que escolhemos fazer nesse preciso momento, e não outro, é um caminho que criamos à medida que o vamos percorrendo, mesmo quando nos perdemos ou escolhemos ir na direção errada. Também esses momentos em que nos perdemos ou escolhemos enfrentar a desorientação, são momentos que, se presentes, nos trazem os seus benefícios. Acresce que esta viagem, feita de um caminho que decidimos ser o nosso, o único, tal como nós, na nossa essência, pode ser interrompida a qualquer passo, estando sempre na nossa vontade o poder de regressar, de fazer o caminho de volta, caminho esse que, como se sabe, é, em si, diferente do caminho percorrido até ali.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.