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Depois do verão mais quente de sempre e dos mais recentes tsunamis geopolíticos, que têm comprometido a estabilidade global e os compromissos internacionais para o combate às alterações climáticas, esta organização traz consigo uma vontade redobrada de fazer cumprir os compromissos portugueses quer ao nível nacional e internacional.
Em tempos de águas agitadas e mar turbulento, chega por via marítima um novo navio de esperança para a política ambiental em Portugal.
No fim de semana passado, atracou nos portos portugueses o Arctic Sunrise, um navio que aos olhos de muitos poderá passar despercebido mas que para outros, o nome verde e em inglês poderá saltar à vista. A Greenpeace, uma das organizações ambientais mais conhecidas em todo o mundo chegou ao país prometendo abanar as águas da política portuguesa.
Num país à beira-mar plantado, a chegada dos navios foi sempre propulsor para a entrada de novas ideias, desafios e oportunidades. Desde as embarcações colonialistas até aos navios mercantes que, diariamente, abastecem as nossas lojas, o mar tem sido uma bússola para o desenvolvimento do país. No entanto, esta embarcação não traz especiarias, ouro ou escravos, como outrora, mas sim mensagens urgentes de mudança e a promessa de influenciar a política ambiental portuguesa. Depois do verão mais quente de sempre e dos mais recentes tsunamis geopolíticos, que têm comprometido a estabilidade global e os compromissos internacionais para o combate às alterações climáticas, esta organização traz consigo uma vontade redobrada de fazer cumprir os compromissos portugueses quer ao nível nacional e internacional.
A falta de pressão política e social caraterística de um país de brandos costumes tem levado a que muitos dos compromissos assumidos na Assembleia da República acabem por se tornar apenas uma lista de boas intenções e pouco compromisso, como é o caso da falha na implementação da Lei de Bases do Clima. Assim, este novo ator torna-se crucial para questionar o trabalho que tem sido feito nestas matérias.
O papel desta organização noutros países releva também pelo apoio que tem dado ao movimento climático, que tem ganho cada vez mais força nos últimos anos. A sua capacidade de mobilização e de criação de campanhas de consciencialização com grande visibilidade torna-se assim essencial para capacitar o ativismo em Portugal, que tem sido alvo de um aumento sistemático de repressão por parte das forças policiais nos últimos meses, tal como denunciado no mais recente relatório da Amnistia Internacional "Pouco protegido e demasiado restringido: o estado do direito de manifestação em 21 países europeus".
Para que esta pressão tenha impacto, é essencial que não se esgote no centralismo lisboeta, mas que se estenda a todo o país, criando pontes com os atores locais que fazem parte desta luta. São eles que têm combatido afincadamente a mineração, os
incêndios florestais e a seca, problemas que assolam diversas regiões do país e que, muitas vezes, são ignorados pela atenção mediática excessivamente centralizada e pela miopia dos nossos decisores políticos.
Resta agora perceber se esta onda de esperança, simbolizada pela chegada do navio, produzirá os efeitos desejados ou será apenas fogo de vista para um país marcado pela pouca cidadania ativa e pelo limitado envolvimento da sociedade civil. Portugal pode aproveitar este impulso e reforçar o seu compromisso ambiental ou simplesmente assistir ao navio partir novamente, deixando para trás apenas mais uma maré de boas intenções e compromissos vazios.
Depois do verão mais quente de sempre e dos mais recentes tsunamis geopolíticos, que têm comprometido a estabilidade global e os compromissos internacionais para o combate às alterações climáticas, esta organização traz consigo uma vontade redobrada de fazer cumprir os compromissos portugueses quer ao nível nacional e internacional.
Este descuido permitiu que os oligarcas da era digital minassem os sistemas económico e político, enquanto que a União Europeia tenta agora recuperar a autoridade que lhe escapou por entre os dedos.
As imagens apocalípticas dos incêndios parecem, assim, uma premonição do caos que se avizinha, especialmente tendo em conta que acontecem mesmo antes da tomada de posse de Donald Trump, um dos mais notórios promotores do negacionismo climático a nível internacional.
As odes de revertermos a situação climática para onde caminhamos parecem cada vez mais escassas e o aproximar do final da década deixa-nos cada vez com menos tempo.
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