Está criado um caldo de cultura perfeito para que tudo corra mal e para produzir nos "filhos de Caim" um sentimento de impunidade que lhes permite prevaricar sem freios e limites para a sua vontade.
Numa altura em que, para combater um demónio (o criminoso Putin), a União Europeia está disposta a vender a alma ao Diabo (ou seja, a abdicar, de uma forma que não adjectivo, dos Valores Éticos inerentes à Democracia e ao Estado de Direito), é absolutamente indispensável - vital mesmo - vivificar esses Valores, sendo que o efectivo e eficiente funcionamento de um sistema judicial verdadeiramente independente é, como diziam os alquimistas, uma "pedra de toque" no que respeita à existência ou não de um Estado de Direito. Refiro-me, como é óbvio, à pressão com laivos vexatórios que foi feita sobre a Suécia e a Finlândia para permitir a integração desses países da NATO, sem que tenha sido visível qualquer reparo por parte dessa organização, a começar pelo "senhor da guerra" que actualmente ocupa o cargo de secretário-geral dessa associação, à chantagem do associado de Putin na Síria (Erdogan) sobre aqueles dois Estados candidatos, tendo, aliás, o Presidente da Turquia sido até premiado com a possibilidade de adquirir mais armas, nomeadamente os caças americanos F-16, que, com um elevado grau de probabilidade e, quem sabe, se não mesmo ao lado de forças da Federação Russa que também operam nesse território, vai usar na Síria em acções militares contra os curdos que, esses sim, lutaram vigorosamente contra os terroristas do Estado Islâmico (Da’esh).
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.