Sim, Ventura e o Chega têm mesmo de cumprir a lei porque Portugal não é uma Chegolândia
Ora acontece que, infelizmente, as instituições do Estado, ao seu mais alto nível, são as primeiras a prevaricar.
Ora acontece que, infelizmente, as instituições do Estado, ao seu mais alto nível, são as primeiras a prevaricar.
Em 1933, antes mesmo de ter sido realizada uma qualquer investigação, os nazis culparam os comunistas por esse incêndio.
Onde está a vitoriosa luta persistente de décadas de Portugal e dos portugueses pelo reconhecimento da independência, de facto e de direito, de Timor-Leste?
Vamos ver quais serão os efeitos desta nova "onda" de tecnocracia igualmente auto-proclamada, como o foi no passado, não ideológica. Confesso que não estou descansado – bem pelo contrário.
Embora seja agora perfeitamente evidente que não há conquistas civilizacionais (sociais e políticas) irreversíveis, há que não entrar em desesperos e desânimos.
Drogas vivas no corpo durante meses, robôs que operam com menos danos, implantes milimétricos de gelatina, terapias que salvam vidas e estão a tornar crónica a terrível doença.
A ignorância é mesmo muito bruta - em todos os sentidos da palavra - mas, para mal de todos nós, rende. E, muito particularmente, rende votos, especialmente quando a ela se alia o medo (que tantas vezes é profundamente irracional).
O Tribunal Constitucional apontou três inconstitucionalidades. O diploma terá de voltar à Assembleia da República e precisará de ser de novo aprovado. Mas, segundo os especialistas ouvidos pela SÁBADO, em princípio só se alterarão os aspetos identificados. Não será preciso uma nova discussão do tema.
Da mesma maneira que a publicação de "índices de percepção" acerca da corrupção não fazem qualquer mossa no desenvolvimento dessa nociva actividade económico-social, a propaganda sobre a "insegurança" de nada serve no que respeita ao combate à criminalidade.
À pala de tantos avanços técnico-científicos não enquadrados por aqueles tão imprescindíveis e insubstituíveis Valores Éticos Fundamentais, não se cuidou da preservação e do fortalecimento da inteligência natural dos seres humanos.
Será que os defensores dos direitos humanos, da Democracia e do Estado de Direito, não sabem mesmo o que deve/tem de ser feito para que a Ordem que deve/tem de imperar em Portugal seja de cariz democrático e humanista em vez de securitária, autoritária, intolerante e anti-democrática?
Segundo um relatório da OCDE, apenas 50% dos portugueses diziam confiar nos tribunais e no sistema judicial.
Apesar de muitas vezes me ter sentido e continuar a sentir-me "a voz que clama no deserto", não sigo o caminho daquele que nós ocidentais chamamos São João Baptista.
Toda a violência exercida pelos sociologicamente poderosos contra aqueles e aquelas que não dispõem das mesmas armas que os agressores constitui uma repulsiva e repugnante cobardia imoral e um acto eticamente indefensável e injustificado.
Estes novos tempos e o enormíssimo desenvolvimento da tecnologia ocorrido deste essa época histórica, é que permitem, hoje em dia, uma sofisticação nunca antes atingida dos meios de manipulação das mentalidades.
Tenho por hábito, profundamente arreigado, cumprir as promessas que faço - e, porque sei que isso não é fácil, faço muito poucas - e também desta vez tal irá acontecer.