Estamos a diabolizar os comportamentos naturais das crianças?
As diferenças de género em brincadeiras e jogos na infância são uma realidade em todos os contextos. Rapazes e raparigas devem ser respeitados em função dessas tendências ancestrais (rituais de passagem) e de utilização regular (informal e formal) no processo do seu desenvolvimento.
De forma regular, tem-nos chegado muitas notícias de como certos tipos de comportamento de crianças, principalmente do sexo masculino, manifestados através de formas de movimentos ou brincadeiras livres (perseguir, ser perseguido, lutar, subir às árvores, jogar aos polícias e ladrões, etc.), serem considerados pelos adultos (professores, auxiliares, pais. etc.), como uma falta de educação, mau comportamento ou mesmo perigosos para o bem-estar no contexto escolar. Estes comportamentos naturais no desenvolvimento humano e de grande significado biológico e cultural, não podem penalizar e diabolizar as necessidades de expressão das crianças em função das diferenças de género (principalmente do sexo masculino), nem interpretadas negativamente pela sua função e valor educativo e terapêutico (estereótipos de género). Esta tentativa de "normalização" de formas de ação e pensamento, consideradas mais apropriadas a uma perceção dos adultos, sem distinguir as necessidades de evolução e aquisição diversificadas entre as diferenças de gênero, poderá constituir um enorme erro e coerência do ponto de vista pedagógico. As energias mais ativas e formas de ação aparentemente mais agressivas, sempre foram observadas ao longo da humanidade e no desenvolvimento humano, com predominância para formas "identitárias" do sexo masculino. Saberão os adultos aprender a observar, tolerar e compreender estas energias naturais das crianças?
Estamos a diabolizar os comportamentos naturais das crianças?
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.