Estamos a diabolizar os comportamentos naturais das crianças?
As diferenças de género em brincadeiras e jogos na infância são uma realidade em todos os contextos. Rapazes e raparigas devem ser respeitados em função dessas tendências ancestrais (rituais de passagem) e de utilização regular (informal e formal) no processo do seu desenvolvimento.
De forma regular, tem-nos chegado muitas notícias de como certos tipos de comportamento de crianças, principalmente do sexo masculino, manifestados através de formas de movimentos ou brincadeiras livres (perseguir, ser perseguido, lutar, subir às árvores, jogar aos polícias e ladrões, etc.), serem considerados pelos adultos (professores, auxiliares, pais. etc.), como uma falta de educação, mau comportamento ou mesmo perigosos para o bem-estar no contexto escolar. Estes comportamentos naturais no desenvolvimento humano e de grande significado biológico e cultural, não podem penalizar e diabolizar as necessidades de expressão das crianças em função das diferenças de género (principalmente do sexo masculino), nem interpretadas negativamente pela sua função e valor educativo e terapêutico (estereótipos de género). Esta tentativa de "normalização" de formas de ação e pensamento, consideradas mais apropriadas a uma perceção dos adultos, sem distinguir as necessidades de evolução e aquisição diversificadas entre as diferenças de gênero, poderá constituir um enorme erro e coerência do ponto de vista pedagógico. As energias mais ativas e formas de ação aparentemente mais agressivas, sempre foram observadas ao longo da humanidade e no desenvolvimento humano, com predominância para formas "identitárias" do sexo masculino. Saberão os adultos aprender a observar, tolerar e compreender estas energias naturais das crianças?
Estamos a diabolizar os comportamentos naturais das crianças?
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.