Simões defrontou Pelé em 1962 e diz que quando ele entrou em campo “foi como ver um rei sentado no trono”. O ex-jogador, figura do Benfica campeão europeu e amigo de Eusébio, foi um dos muitos com quem o repórter Tiago Carrasco falou para escrever o obituário da lenda do futebol. Veja ainda como salvar o seu casamento e perceba o fenómeno do padel.
Andy Warhol, figura dapop artque retratou nas suas serigrafias Marilyn Monroe, Elvis Presley ou Che Guevara, disse que se enganara sobre Pelé: a sua fama não duraria 15 minutos, mas 15 séculos. Ele foi mais do que uma lenda do futebol mundial - parou guerras, expulsou árbitros, foi ator, músico e ministro. Como disse o próprio Pelé, tornou-se "tão famoso como Jesus ou a Coca-Cola". Foi isso que constatou o jornalista Tiago Carrasco ao escrever o obituário de Edson Arantes do Nascimento. O repórter daSÁBADOestava na Califórnia (EUA) em trabalho, a 29 de novembro, quando se soube que Pelé tinha sido internado. Dali a uma semana, no regresso à Europa, começou a falar com amigos do craque, ex-companheiros de equipa, jornalistas e académicos brasileiros, para que lhe contassem episódios vividos na companhia do Rei e tudo o que ele simbolizava para o Brasil. A certeza de que o desfecho não seria outro veio do amigo Manoel Maria, que o tinha visitado no hospital: "O Pelé sabe que vai morrer, mas está em paz", disse, a 26 de dezembro. No dia 29, a notícia chegou: "O Rei Pelé morreu. Apesar de já estarmos à espera, é um choque."
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