Sábado – Pense por si

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada
05 de junho de 2024 às 18:00

Culto, política e o dízimo

Uma ameaça de bomba, conversas por Zoom para a Sérvia, e centenas de quilómetros de estrada na mesma semana. Haja fé: mostramos-lhe como funciona, como cresce e o que querem as Igrejas Evangélicas em expansão acelerada em Portugal.

Ao longo de duas semanas, a redatora principal Ana Taborda e a jornalista Raquel Lito investigaram o universo das igrejas evangélicas, que se multiplicaram em Portugal sobretudo com o aumento do fluxo de imigração brasileira. Entrevistaram perto de 30 pessoas - entre pastores, líderes religiosos, estudiosos, fiéis, militantes de partidos evangélicos, dirigentes associativos - e assistiram a vários cultos, anónimas. A prática do dízimo é comum a todas as igrejas e a penetração crescente. É visível nas sessões de culto (com salas sempre cheias) e na necessidade de mais espaço (através da mudança de lojas adaptadas para templos construídos de raiz).

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.