Ainda há pormenores desconhecidos sobre Camões, o poeta português mais famoso, a par de Fernando Pessoa. Agora que se celebram os 500 anos do seu nascimento, fomos à procura de histórias da sua vida. E ainda: entrevista com Luísa Ducla Soares, que já publicou dezenas de livros infantis; e reportagem com Marta Temido, que até foi comer farturas na Feira de Leiria.
Na altura em que se celebram os 500 anos do nascimento de Luís de Camões, a editora Vanda Marques foi tentar saber pormenores sobre a vida do poeta. Membro da baixa nobreza, boémio, arruaceiro mas dono de uma cultura ímpar, Camões não deixou património nem teve herdeiros, e montar o puzzle da sua vida tem sido uma tarefa complicada para os investigadores desde os seus primeiros biógrafos, no século XVII. A jornalista falou com 15 investigadores e há duas novidades a registar: a confirmação da data de nascimento de Camões no eclipse do sol, 23 de janeiro de 1524. E ainda a conclusão de que o poeta era tão apreciado que no séc. XVI fizeram uma cópia-pirata da primeira edição de Os Lusíadas, com data de 1572, mas papel de 1581. Há ainda muitas perguntas por responder, mas todos defendem que continua bem atual a poesia deste homem apaixonado, com sentido de humor, que enfrentou guerras e invejas e morreu pobre, só ganhando verdadeiro destaque depois de desaparecer.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.