Investigadores internacionais de topo no domínio da inteligência animal responderam com rapidez, às vezes em segundos, às nossas questões sobre os seus estudos envolvendo cães e gatos.
Quando Ângela Marques e Ágata Xavier iniciaram o trabalho de capa desta semana perceberam logo que teriam de falar com os investigadores de topo que produzem estudos sobre inteligência animal. Foi com pouca esperança que enviaram emails. Laurie Santos, directora do Laboratório de Cognição Comparada de Yale, respondeu ao fim de dois dias; Rosalind Arden, investigadora da London School of Economics & Political Science, reagiu em segundos (ia a caminho de Dallas, para uma palestra); Péter Pongrácz, de Budapeste, não só devolveu de imediato o email como juntou seis relatórios. Agradecendo e reconhecendo pertinência em algumas perguntas, foi frontal: "Honestamente, não percebo o que quer dizer com 'cães como propriedade'" (quando o questionámos sobre se as conclusões dos estudos que citava não nos levariam, mais cedo ou mais tarde, a olhar para os animais como seres pensantes e não nossa propriedade). No fim do trabalho que publicamos a partir da página 30 fica a certeza: os direitos dos animais serão um debate cada vez mais comum nos próximos anos - e as descobertas da ciência terão um papel central nessa discussão.
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.