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Poeiras do Saara vão atingir Península Ibérica sem passar por Portugal

O IPMA recorda que estas partículas poderão ter efeitos nocivos na saúde humana, nomeadamente ao nível "do foro respiratório".

A nuvem de poeiras proveniente do deserto do Saara que deverá atingir a Península Ibérica na terça-feira não irá afetar Portugal, informou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com a informação divulgada pelo IPMA, é previsível que "estas poeiras atinjam o sueste da Península Ibérica" a partir de terça-feira, 30 de junho, "com valores PM10 [partículas com diâmetro inferior a 10 µm - diz respeito a micrómetros] cerca de 200 µg/m3 à superfície, não se prevendo neste momento um aumento assim dos níveis normais" para Portugal.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera recorda que estas partículas poderão ter efeitos nocivos na saúde humana, nomeadamente ao nível "do foro respiratório, e ainda outros de natureza económica como a fluidez do tráfego aéreo".

Contudo, "não se prevê que esta situação afete Portugal", mas sim o sudeste de Espanha, "com incidência nas comunidades espanholas de Alicante e Valência, encontrando-se o IPMA a acompanhar a situação".

Esta nuvem de poeiras provenientes do Saara atravessou o oceano Atlântico e chegou às Caraíbas, onde foi registada "uma concentração máxima diária de partículas em suspensão (PM10)", em 23 de junho, de 532 µg/m3, no município de Cataño, em Porto Rico.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.