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Peritos regressam à Grécia para terminar 1.ª revisão

A Comissão Europeia informou que vão voltar a Atenas para concluir a primeira revisão do programa de ajustamento macroeconómico

A Comissão Europeia informou esta segunda-feira, 25 de Abril, que os chefes de missão regressaram à Grécia durante o fim-de-semana com o objectivo de "concluir a primeira revisão o mais depressa possível".

Na conferência de imprensa diária, em Bruxelas, Annika Breidthardt, porta-voz para os assuntos económicos, precisou que a viagem ocorreu depois das discussões do Eurogrupo, em Amesterdão.

Nessa reunião informal de ministros das Finanças da zona euro foi afirmada a possibilidade de um novo encontro, esta quinta-feira, caso fosse possível um acordo com a Grécia, no âmbito da primeira revisão do programa de ajustamento macroeconómico.

A porta-voz recordou que a decisão de uma nova reunião não pertence à Comissão e considerou "ser prematuro" comentar pormenores do plano de contingência pedido ao Governo de Alexis Tsipras.

Depois do compromisso assumido pelo Governo grego de "trabalhar nos próximos dias", o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem espera ser possível agendar um Eurogrupo extraordinário, segundo disse na sexta-feira.

Para o pacote de contingência, que "deve ser implementado se necessário", o Eurogrupo espera medidas "credíveis" e "baseada em factores objectivos".

O responsável notou terem sido "alcançados progressos substanciais na redução de assuntos em aberto" com a Grécia e que "está mais perto um acordo sobre questões chave" nomeadamente nas reformas de pensões, impostos sobre rendimentos e fundos privados.

"Outros assuntos estão mais longe e precisam de mais trabalho. Mas estamos muito perto", afirmou o ministro, colocando ainda a hipótese de se discutir a sustentabilidade da dívida helénica.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.