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O monge que não tem medo do Estado Islâmico

Matteo Fagotto 01 de outubro de 2017 às 08:00

Frei Columba Stewart percorre territórios de risco para salvar e fotografar manuscritos antigos de todas as religiões. Até da islâmica.

A meio da manhã, quando o sol já vai alto e brilha sobre as paredes de pedra caiada da mais sagrada cidade do mundo, uma figura alta e esguia, envergando um hábito negro religioso, desliza despercebida pelas vielas do souk, percorrendo-as confiante, como se sempre ali tivesse vivido. "Este sítio sempre teve um significado especial para mim", explica este monge beneditino americano de 59 anos ao parar frente a um portão de ferro sob um arco de pedra branca. "Tento sempre arranjar algum tempo livre quando cá venho."

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