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Ivanka diz que não há lugar para o racismo, a supremacia branca e neonazis

13 de agosto de 2017 às 15:22
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Ivanka Trump, filha e conselheira do Presidente norte-americano, denunciou hoje "o racismo, a supremacia branca e os neonazis", numa altura em que o seu pai foi criticado pela reacção à violência

Ivanka Trump, filha e conselheira do Presidente norte-americano, denunciou hoje "o racismo, a supremacia branca e os neonazis", numa altura em que o seu pai foi criticado pela reação à violência que marcou uma ação da extrema-direita em Charlottesville.

"Não há lugar na sociedade para o racismo, a supremacia branca e os neonazis. Devemos unir-nos como americanos e ter um país unido", escreveu Ivanka Trump na rede social Twitter.

Esta tomada de posição demarca-a de Donald Trump, que acusou os manifestantes de extrema-direita e contramanifestantes antirracistas, os quais responsabilizou pela "violência de diversas partes".

O Presidente foi fortemente criticado pelos seus comentários, incluindo entre os republicanos. O senador da Flórida, Marco Rubio, instou o presidente a descrever os eventos em Charlottesville como aquilo que são: "Um ataque terrorista de supremacistas brancos".

Uma mulher de 32 anos morreu sábado em Charlottesville, no Estado da Virginia, após uma viatura avançou para os contramanifestantes que se opunham a uma concentração promovida pela extrema-direita.

Um homem de 20 anos, oriundo do Estado de Ohio, foi detido.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

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